Nobre Mulher...


Foi já depois de o sol ir…
Ninguém avisou…
Ninguém estava preparado…
Olhei-te com a alma…
Senti os teus medos, os teus fascínios as tuas coragens, as tuas fraquezas…
Senti que uma doce mulher incompreendida,
Estava magoada demais para saber o seu verdadeiro valor…

Por entre as portas do longe,
A servidão humana levada ao extremo!!!
Deuses raiam de fúria…
Um único caminho…
O pedido é simples!
A coragem não!
A vontade é forte!
Alcançar uma sombra num quente verão…
Agarra-me ao amanhecer!
Larga-me de noite…
Não sei para onde vou!

Saio para a rua…
Olha para o infinito!
Sabes que estou cego…
Chove...escurece…amanhece
Mas nada vejo!!!
Faz sol…calor…primaveras acenam…
Mas nada continuo a ver!!!
Meu Deus, como gosto de andar cego!!!

És mágica…
Flor frágil e linda,
que aguenta todas as intempéries…
espalhas odores repletos de sedução…
libertas fragmentos hipnotizantes de bem estar
Bonita e preciosa demais para este jardim…

Cumprimento-te com um doce beijo
de uma vida passada…
Beijo-te agora com toda a magnitude
Desta vida presente…
Mas se tiver de ser…!!!
Beijar-te-ei somente numa vida Futura…
Meu exemplo de Vida…
Minha fascinante quadra…
Meu soneto harmonioso…
Até…