Literal...


Brilho da noite é magia,
Que janelas fechadas ofuscam...
Aveludados pecados despidos,
São trivialidades adulteradas...

De fora tudo igual!!!...
Sorrisos agarram almas...
Actos apaixonam mentes...
Metais cunhados curam...

Servos pactuam com donos...
Vidas são fitas repetidas...
Olhares sobre olhar comandam...
Massas arrastam genuínos...

Pirâmides invertidas governam...
Dicionários são esquecidos...
Livre, significa pisar...
Cadáveres com vida estão mortos!!!

Ó brilho da noite que não te apagas!
Ó céu na terra que não cais!
Ó corpos possuídos...
Acorrentados...
Amordaçados...
Não!!!
Não há luz...

João Roso